quinta-feira, 13 de junho de 2013

Origem e extração do petróleo


 Origem

    Existem duas teorias sobre a formação do petróleo, porém a segunda é mais reconhecida  pelos pesquisadores modernos.
    A primeira foi defendida por Dmitri I. Mendeleiev, Marcellin Berthelot e Henri Moissan, onde não haveria participação de matérias orgânicas na formação do petróleo, e a segunda, justamente com matérias orgânicas.
    De acordo com a primeira, “o petróleo ter-se-ia formado a partir de carburetos (de alumínio, cálcio e outros elementos) que decompostos por ação da água (hidrólise), deram origem a hidrocarbonetos com metanos, alcenos, etc., os quais, sob pressão, teriam sofrido polimerização (união de moléculas idênticas para formar uma nova molécula mais pesada) e condensação a fim de dar origem ao petróleo.”
    Já a teoria orgânica, considera a presença de compostos nitrogenados, clorofilados, de hormônios, etc. no petróleo, portanto a participação de matéria orgânica de origem animal e vegetal. Então, destaca-se o papel representado pelos microorganismos animais e vegetais que sob a ação de bactérias, formariam uma pasta orgânica no fundo dos mares. Submetida à pressão e outras camadas sucessivas de sedimentos, essas bactérias transformaram a matéria orgânica em óleo e gás.
    O petróleo se formou há milhões de anos (400 a 10 milhões!), e em várias regiões do globo terrestre. Cada jazida possui um petróleo com uma composição característica, onde as condições permitiram a formação desta matéria.
    A composição do petróleo bruto compreende aproximadamente de 82,2 a 87,1% de carbono, 11,7 a 14,7% de hidrogênio, 0,1 a 5,5% de enxofre, 0,1 a 1,5% de nitrogênio e 0,1 a 4,5 de oxigênio.

Extração
    O petróleo não é encontrado em seu local de origem, que por ser um líquido, migra para rochas mais porosas (rocha reservatório) onde ele fica depositado, dando origem às jazidas. Nas bacias sedimentares, esses reservatórios podem estar próximos à costa terrestre, ou em profundidades de 4000m ou mais.
    Para descobrir as jazidas são feitos estudos geológicos e muitos testes para saber se é viável a perfuração de um poço. Há também tanto a possibilidade de não haver petróleo no poço quanto a de haver pouco, tornando inviável e cara a operação.
    A extração exige uma extensa lista de equipamentos, profissionais especializados e milhões de dólares para investimento. Dentre o maquinário, brocas especiais são utilizadas na perfuração dos poços, cada uma de um material resistente à camada de sedimento: para os mais duros usa-se broca de diamante ou tungstênio, para os menos resistentes aço.
    Quando a broca atinge o reservatório, o petróleo jorra na superfície, devido as condições de pressão em que se encontra. Assim que retirado, vai para oleodutos ou navios que o levam para as refinarias.

Gás natural

Também é formado por matéria orgânica: restos de vegetais e animais microscópicos. Fica dissolvido no petróleo ou forma uma capa gasosa sobre ele. O gás é explorado quando encontrado em grande quantidade em reservatórios com pouco óleo, e é composto em grande parte por metano (CH4).


O gás natural era utilizado na iluminação das regiões petrolíferas e na iluminação das caldeiras das refinarias. Hoje ele leva vantagem por ser pouco poluente, servindo como fonte de energia.

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